Entre as mais de 2700 espécies de cupins que povoam nosso planeta, apenas cerca de 70 ou 80 se destacam como pragas significativas. Nas áreas urbanas globais, os custos relacionados ao tratamento, reparos e substituição de estruturas danificadas por essas criaturas podem chegar a cifras impressionantes, estimadas em US$ 5 a 10 bilhões anuais. Somente na cidade de São Paulo, as perdas podem ascender a valores em torno de US$ 10 a 20 milhões anualmente. Dentre as principais espécies, destacam-se o Cupim de Madeira Seca (Cryptotermes brevis), os Cupins Subterrâneos (Coptotermes e Heterotermes), os Cupins Arborícolas (Nasutitermes spp), os Cupins de Solo ou Grama (Neocapritermes sp) e o Cupim de Montículo (Cornitermes cumulans).
O Cupim de Solo, também conhecido como cupim subterrâneo ou de concreto, tem se tornado uma ameaça recorrente em centros urbanos, causando danos consideráveis em edificações. Diferentemente dos cupins de madeira, essa espécie apresenta maior desafio de controle devido aos seus hábitos. Vivendo principalmente abaixo do solo, nos espaços estruturais de construções, paredes, marquises e concretos, eles favorecem ambientes escuros, úmidos e de difícil acesso, onde encontram alimento e condições para prosperar.
A colônia desses cupins é estabelecida nesses locais, composta por castas como casal real, operários, soldados, alados e reprodutores. Uma única colônia pode abrigar mais de 1 milhão de indivíduos, podendo se expandir por até 100 metros dos rastros originais.
Os Cupins Arbóreos, por sua vez, focam sua alimentação na madeira de árvores e estruturas internas de residências e empresas, com colônias que se estabelecem em suas copas. Em contraste, o Cupim de Madeira Seca nutre-se de celulose, retirada de produtos vegetais vivos, mortos ou transformados, com a formação de novas colônias durante a revoada.
Na Couto Controle de Pragas, compreendemos os complexos desafios dos cupins e suas diferentes espécies.